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Diferenças experiências de escravidão entre os povos da Antiguidade


Em Atenas, boa parte dos escravos era proveniente de regiões da Asia menor e Trácia. Em geral, eles eram prisioneiros de guerras contra diversos povos. Os traficantes de escravos da época realizava a compra destes prisioneiros e logo os ofereciam em algum ponto comercial lucrativo. Mesmo ocupando uma posição social desprivilegiada, os escravos tinham diferentes posições dentro da sociedade ateniense.
Alguns desses escravos eram utilizados para formar as forças policiais de Atenas. Outros eram usados como empregados em atividades artesanais e, por conta de suas habilidades técnicas, tinham uma posição social em destaque. Em alguns casos o escravo poderia ter uma fonte de renda própria e um dia poderia vir a comprar sua liberdade. Mas em geral os escravos que faziam o trabalho braçal, como trabalhar no campo ou em minas, tinham condições piores de vida.
O uso de escravos tinha até mesmo uma grande importância social ao conceder mais tempo para os homens livres tivessem tempo para participar de assembleias, de debates políticos, filosofar e produzir arte.
Já no caso da cidade-estado de Esparta a escravidão tinha uma organização diferente. Os escravos eram chamados de hilotas, eram conseguidos por meio de vitorias militares. Não dando grande importância ao comercio, por causa de sua cultura xenófoba, a escravidão não articulava um comercio. Os escravos eram propriedade do estado e ninguém poderia ser considerado dono de um determinado escravo.

Feito por: Giovanna vital
Revisado por: Gustavo Mattiello



A ESCRAVIDÃO NO EGITO


Muitos defendem que no antigo Egito não existiam escravos. Mas o que se tem de mais concreto é que os escravos eram pessoas capturadas em guerra e serviam como mão de obra. Era uma minoria já que em toda a história egípcia, foram poucas as guerras se comparadas com outras civilizações.
Os escravos do antigo Egito possuíam inúmeras diferenças em relação aos “escravos-mercadoria” clássicos. Os escravos egípcios tinham personalidade jurídica, podendo, então, casar-se com pessoas livres, com o filho seguindo o status da mãe, podiam adquirir propriedade, e até mesmo testemunhar contra seus donos. Com relação à alforria, esta só aparece tardiamente, mas sabe-se de casos anteriores à adoção da alforria formal, em que escravos se libertaram pela adoção ou casamento com pessoas livres.
Assim, quando se refere ao trabalho no antigo Egito deve-se prestar atenção no uso do termo “livre” e “escravo”, pois naquela civilização ambos os termos tinham diferentes significados e aplicações do que hoje conhecemos. A expressão “trabalho-livre” deve ser sempre analisada, pois esta serve apenas para opor aquelas pessoas aos escravos, no sentido de que esses trabalhadores não pertenciam a ninguém, a não ser, de certa forma, ao Estado, já que todos estavam diretamente a mercê dos interesses do faraó, como atesta o caso da corveia real, a que todos poderiam ser submetidos, e as cidades dos artesãos construtores de tumbas reais, que eram muradas e vigiadas.

Escrito por: Ana Paula
Editores: Beatriz Nascimento, Thaína França, Matheus Henrique.



ESCRAVIDÃO NA MESOPOTÂMIA


Na Mesopotâmia e no Egito, quando havia execução de obras públicas como barragens ou templos, grande número de trabalhadores era recrutado para essas tarefas. Tornavam-se propriedade dos governantes que lhes impunham sua autoridade e determinavam as tarefas. Não eram vendidos e sua atividade podia cessar ao fim da construção, retornando os trabalhadores às suas tarefas anteriores.
Na Mesopotâmia havia dois grupos sociais importantes: das pessoas livres e dos escravos.
A população livre formava o grupo mais numeroso, mas nela existiam muitas diferenças sociais: havia os artesãos, os criadores de gado, os escribas, os camponeses, etc. Faziam parte do grupo mais rico os altos funcionários do palácio, o rei e sua família, os sacerdotes, os grandes comerciantes e os generais. Os escravos constituíam uma minoria. Eram prisioneiros de guerra ou pessoas livres que haviam se vendido ou sido vendidas por suas famílias para os mercadores de escravos.

Escrito por: Christian Leite
Editores: Beatriz Nascimento, Thaína França, Matheus Henrique.



ESCRAVIDÃO NA GRÉCIA

 

O trabalho escravo foi muito utilizado pela sociedade grega, ele era a base da economia, os escravos eram prisioneiros de guerra ou algumas vezes pagamento de dívidas, mas esse tipo de escravo ficava apenas o tempo suficiente para pagar sua dívida.
Os lugares que eram utilizados o trabalho escravo, podiam ser desde as minas até dentro da casa, dependendo de onde o escravo fosse trabalhar, seu trabalho era considerado difícil e cansativo ou mais leve e fácil.
Os escravos que tinham trabalhos mais árduos eram os que iam para as minas, as olarias e a construção civil, pois eram os lugares onde eles teriam de carregar grandes pesos, e as condições de vida eram piores. Já os escravos que trabalhavam nos lares, tinham serviços de limpeza, alimentação ou tinham que cuidar das crianças.
Em Esparta os escravos pertenciam somente ao estado, eles podiam ser alugados para fazer algum tipo de trabalho, a única coisa que não se podia fazer com um escravo era matá-lo, porém eles eram utilizados em treinamentos militares e muitas vezes morriam. Em Atenas era um pouco diferente, os escravos pertenciam a um dono e podiam exercer qualquer função menos participar de decisões políticas.

Escrito por: Diogo Souza
Editado por: Beatriz Nascimento, Thaina França e Matheus Henrique




ESCRAVIDÃO NA ATUALIDADE


Pela lei, a escravidão está extinta, porém, em muitos países, principalmente onde a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão, onde mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas ou ajudantes para diversos trabalhos. Há ainda o tráfico de mulheres para prostituição forçada, principalmente em regiões pobres da Rússia, Filipinas e Tailândia.
A expressão “escravidão moderna” possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra ou venda de pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidação. Muitas dessas formas de trabalho são conhecidas pela expressão “trabalhos forçados” embora quase sempre envolvam o uso de violência.
Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em 1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) trata do tema nas convenções número 29, de 1930, e 105, de 1957. Há também a declaração de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento, de 1998.
De acordo com o relatório da OIT de 2001, o trabalho forçado no mundo tem duas características em comum: o uso da acuação e a negação da liberdade. No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. Além de o trabalhador ficar atrelado a uma dívida, tem seus documentos retidos e, nas áreas rurais, normalmente fica em um local geograficamente isolado. Nota-se que o conceito de trabalho escravo é universal e todo mundo sabe o que é escravidão.
Vale lembrar que o trabalho escravo não existe somente no meio rural, ele ocorre também nas áreas urbanas, nas cidades, porém em menor intensidade. No Brasil, os principais casos de escravidão urbana ocorrem na região metropolitana de São Paulo, onde os imigrantes ilegais são predominantemente latino-americanos, sobretudo os bolivianos, e mais recentemente os asiáticos, que trabalham dezenas de horas diárias, sem folga e com baixíssimos salários, geralmente em oficinas de costura. Quando flagrados, os infratores pagam os direitos trabalhistas que haviam negado aos trabalhadores e nada mais acontece.
Criada em agosto de 2003, a Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tem a função de monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Lançado em março de 2003, o Plano contém 76 ações, cuja responsabilidade de execução é compartilhada por órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, entidades da sociedade civil e organismos internacionais.

Escrito por: Thais Felipe
Editado por: Beatriz Nascimento, Thaina França e Matheus Henrique

Fonte: http://www.brasilescola.com/sociologia/escravidao-nos-dias-de-hoje.htm



ESCRAVIDÃO EM ROMA


Assim como na Grécia, a economia romana tinha como base a escravidão, já que os cidadãos tinham que se dedicar aos afazeres políticos e sociais. Em Roma o dono de um escravo tinha todo direito sobre ele até de vida e morte, e os escravos não podiam participar da política, casar ou ter uma propriedade.
O modo como se podia adquirir um escravo em Roma era muito mais fácil do que na Grécia, eles podiam ser comprados, pegos em guerras, se venderem como escravo, serem pegos como uma criança abandonada, serem vendidos pelo próprio pai, entre outros.
Depois de muitas rebeliões foram adotadas leis para o benefício dos escravos. Não era mais permitido matar um escravo, quem matasse um escravo teria de pagar uma multa ou poderia até ir preso, e o senhor deveria fornecer comida e roupas para seus escravos, ele também poderia dar para seus escravos terras ou até libertá-lo.

Escrito por: Diogo Souza
Editado por: Beatriz Nascimento, Thaina França e Matheus Henrique



Introdução à escravidão na sociedade da idade antiga.


A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade. Já na Antiguidade, o código de Hamurábi, conjunto de leis escritas da civilização babilônica, apresentava itens discutindo a relação entre os escravos e seus senhores. Não se restringindo aos babilônios, a escravidão também foi utilizada entre os egípcios, assírios, hebreus, gregos e romanos. Dessa forma, podemos perceber que se trata de um fenômeno histórico extenso e diverso.

Feito por: Sabrina Oliveira
Revisado por: Melissa Brito



Escravidão em Roma.


O Império Romano foi uma das sociedades antigas onde a utilização da mão-de-obra escrava teve sua mais significativa importância. Em geral, os escravos trabalhavam nas propriedades dos “patrícios”, um grupo social romano que detinha o controle da maior parte das terras férteis do império. Assim como em Atenas, o escravo romano também poderia exercer diferentes funções ou adquirir a sua própria liberdade. A única restrição jurídica contra um ex-escravo impedia-o de exercer qualquer cargo público.

No primeiro século as relações entre o escravo e o seu senhor começaram a sofrer algumas alterações impostas pelo governo romano. Uma das obrigações essenciais do senhor consistia em dar uma boa alimentação ao seu escravo e mantê-lo bem vestido. No século I, os senhores foram proibidos de castigar seus escravos até a morte e, caso o fizessem, poderiam ser julgados por assassinato. Além disso, um senhor poderia dar parte de suas terras a um escravo ou libertá-lo sem nenhuma prévia indenização.

Essas medidas em favor dos escravos podem ser vistas como uma consequência imediata a uma rebelião de escravos, liderada por Espártaco, que aconteceu em Roma no ano em 70 d. C.. Nos séculos posteriores, as invasões bárbaras e a redução dos postos militares fizeram com que o escravismo perdesse sua força dentro da sociedade romana. Com a ascensão da sociedade feudal, a escravidão perdeu sua predominância dando lugar para as relações servis.

Escrito por: Vitoria Carmo.
Revisado por: Gustavo Mattiello