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Crianças Escravas

Cerca de 230 crianças foram encontradas em situações precárias que podem colocar em risco sua saúde mental e psicológica.

Na região leste de Paraná, achamos em um porão com cerca de 230 crianças que foram sequestradas de diferentes regiões do país para trabalharem na área da produção de alimentos, no campo. A empresa exigia seriedade e responsabilidade, além de perfeição, em tudo que “pedia” aos pequenos de entre 8 a 11 anos.
Para que cumprissem tudo como planejado, eram contratados três seguranças adultos que agrediam tanto verbalmente como fisicamente, aquelas que não desenvolviam seu trabalho de modo correto. William Rubens, fiscal que descobriu as crianças escravas, afirma que isso ainda acontece nos dias de hoje: ”Não é muito frequente, porém ainda assim, não é algo que temos orgulho de dizer que ainda existe no nosso país”. De acordo com ele, a fábrica já foi fechada e os donos da mesma estão presos, devido ao fato principal e as inúmeras provas e testemunhas que se apresentaram perante o juiz ao favor das crianças.
Muitas crianças chegavam a estar vivendo nesta situação precária por mais de cinco anos tendo como base, apenas comer uma vez a cada três dias e ser privado de higienes básicas. As crianças vão ser encaminhadas para o oficial de Justiça, enviado por ordem judicial. As mesmas vão ser ouvidas por uma psicóloga a procura de danos deixados no emocional, enquanto nos exames gerais, haverá análise de algum vestígio de dano físico causado pelos agressores.

Thaís Santiago

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