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A mulher na sociedade romana apresentava uma maior importância e respeito do que na sociedade grega. Quando eram casadas, é possível até comparar com as mulheres que são donas de casa atualmente, pois além de tomar conta da casa, estas também tomavam conta dos escravos e fazia as refeições com o marido, podia sair (usando a stola matronalis), tendo acesso ao teatro e aos tribunais.
O casamento — justum matrimonium —, sancionado pela lei e pela religião, era nos tempos mais antigos uma cerimônia solene, e resultava da transferência da mulher do controle (potestas) do pai para o de seu marido (manus). O casamento tomava a forma de coemptio, uma modalidade simbólica de compra com o consentimento da noiva. Ele também podia consumar-se mediante o usus, se a mulher vivesse com o marido durante um ano sem ausentar-se por mais de três noites.
Teve início no Século II a.C. um processo de emancipação das mulheres. Abandonaram-se gradualmente as formas mais antigas de casamento e adotou-se uma na qual a mulher permanecia sob a tutela de seu pai, e detinha na prática o direito à gestão de seus bens.  Com isto, foi identificado um aumento significativo nos números de divórcios na época, que foram bases na literatura, tratando as como mulheres inteligentes e ambiciosas, por exemplo, Clódia, e Semprônia (mulher de D. Júnio Bruto), que participou da Conspiração de Catilina. Aparentemente as mulheres atuavam às vezes nos tribunais: "Jurisperita" é o título de uma fabula togata escrita por Titínio, e Valério Máximo menciona certa Afrânia no Século I a.C. como sendo uma litigante habitual, que cansava os tribunais com seu clamor.
As mulheres da nobreza romana eram muito vaidosas, como as de hoje. Sendo que o mais importante era o estilo de cabelo: muito bem elaborado, com diversos tipos de enfeites, e complementando com acessórios de pedras preciosas. Os vestidos eram sempre longos combinando com um manto bordado com cores variadas.

Mulheres Romanas: diferentes funções em cada período

Republicano: colaboravam com o marido na administração da casas, festas e vida pública.

           Imperial:
 as que não queriam ser mães tinham certas características como discutirem política, por exemplo, mas a maioria delas eram sempre submissas ao marido. Mas, além de algumas exceções, a mulher romana estava sempre sob o poder de um homem, fosse ele marido tutor ou chefe do lar.   Algumas mulheres romanas buscaram na diversão uma forma de igualdade aos homens, como frequentar anfiteatros divertindo-se com as lutas dos gladiadores.

Já as mulheres dos imperadores travaram grandes lutas nos bastidores do poder, as quais defendiam o trono para seus filhos, irmãos e amantes. Pois, de acordo com o sistema de valores predominantes na sociedade romana, estas mulheres da alta sociedade deveriam contentar-se com as satisfações alheias, o êxito dos homens e do Estado, enquanto cuidavam da nova geração masculina. Entretanto as mulheres nobres estavam suficientemente liberadas de tabus sexuais para mostrarem publicamente sua liberdade de costumes, apesar de terem sido punidas como exílio ou com a morte por causa de seus atos e desejos.

Período Imperial: as mulheres foram atraídas para um novo credo religioso, cuja idéia central diferenciava-se de outras religiões no que se referia à purificação, à castidade e ao celibato: o cristianismo, que pregava que todas as pessoas eram iguais perante a Deus, fossem elas escrevas, homens e mulheres ou crianças. Isto foi entendido por muitas mulheres como uma forma de libertação através de sua elevação espiritual.

Texto produzido por Aymara Santos e Bruno Souza
  
Fonte para informações: http://curiosidadeshistoria.blogspot.com.br/2012/12/mulher-na-roma-antiga.html

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