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Estrangeiros são encontrados trabalhando em condições de escravidão em duas oficinas de costura em São Paulo. O ministério do Trabalho resgatou ao todo 31 bolivianos e um peruano que trabalhavam nessas condições. Três trabalhadores estavam em uma oficina em Guarulhos, na Grande São Paulo, e os outros 29, todos bolivianos, foram localizados em uma oficina no bairro do Belenzinho, Zona Leste da cidade.

Os 29 bolivianos costuravam para uma empresa chamada GEP, dona de marcas conhecidas, como Cori, Emme e Luigi Bertolli. Eles trabalhavam até 13 horas por dia e tinham descontadas nos salários as despesas com alimentação, habitação e também a viagem feita para o Brasil.
O grupo GEP negou toda prática de trabalho irregular e disse que desconhecia o local denunciado pelo ministério do trabalho, mas terá que pagar agora uma multa que chega a R$1,1 milhão.
Em São Paulo, uma lei estadual recente determina a punição do estabelecimento que comercializar produto feito por pessoas submetidas a trabalho escravo, em qualquer etapa da fabricação, mas a Secretaria da Fazenda só pode punir o contribuinte depois que a empresa tiver sido condenada pelo trabalho escravo, sem mais possibilidade de recurso.

Maylaine Amorim

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